No Brasil, é muito complicado convencer as pessoas sobre a importância de se contratar um seguro de vida.

Ainda existe grande rejeição por parte das pessoas em fazer um seguro de vida/Proteção financeira, pois o mesmo se trata de um assunto que é relativamente sensível em muitos: a morte.

Entretanto, esse assunto tem que ser amplamente discutido, pois na morte, os problemas financeiros se multiplicam, e a pessoa está num momento de dificuldades, o que tornará mais complicada a resolução desses problemas, uma vez que  além da herança, você deixará suas dívidas para sua/seu companheira (o) e para seus filhos. Em uma morte do provedor da família, seja ele homem ou mulher, ainda que deixe bens imóveis, deixará também um grande problema para as pessoas com quem conviveu durante longo período.

Pensar nas pessoas que ficarão após sua morte, além de ser uma questão de amor, é também uma questão racional e pragmática, pois aqueles que você ama terão dificuldade financeira, além dos outros problemas.

Em meus 30 anos como Corretor de Seguros, presenciei centenas de perdas materiais as quais tivemos o privilégio de reparar através dos contratos de seguros, entretanto existem alguns casos infelizes, que só nos servem de aprendizado, para mostrar a importância do seguro de vida. Após a morte de uma pessoa que era o provedor da família, a corretora de seguros foi contatada pela esposa, que perguntou qual era o valor do seguro de vida, informando que seu marido havia falecido, e qual seria o prazo do pagamento, pois apesar de o falecido ter deixado alguns imóveis, não deixou dinheiro nenhum para fazer face às despesas mensais. Somado a isso, nem a esposa nem os filhos tinham conhecimento do ramo de atividade exercido pelo falecido, o que fez a renda da empresa cessar de imediato.

Infelizmente, a corretora dessa história teve que dar à viúva a triste notícia de que ele não possuía seguro de vida.

“Como assim? Vocês fazem há mais de 20 anos os seguros dos veículos de nossa família e os seguros da empresa, como puderam deixar de fazer um seguro de vida para meu esposo?”

Por muitas vezes antes, foi ofertado o seguro de vida ao falecido, que nunca aceitara, dizendo não se interessar péla contratação deste serviço.

Entretanto, em um período de luto, às vezes é impossível compreender o ponto de vista dos outros, e a esposa, extremamente insatisfeita com a atuação da corretora em questão, deixou de ser segurada deles. Por causa dos problemas financeiros, essa família teve de vender os três veículos para:

• Custear as despesas fixas por pelo menos 2 anos até se organizarem
• Fazer o inventário e poderem vender os 3 imóveis para recomeçarem a vida com padrão bem inferior ao anterior a morte do marido.

Após este episódio, passamos a divulgar com maior ênfase a todos os nossos clientes e aos seus cônjuges, a importância da contração de um seguro de vida/Proteção Financeira.

O seguro de vida tem inúmeras vantagens em relação aos demais investimentos. São elas:

• Possui liquidez, devido à rapidez no recebimento;
• Não faz parte da herança;
• Não entra em inventário;
• É isento de Imposto de Renda;
• Não está sujeito a penhoras.

A forma mais adequada para se calcular qual seria o valor adequado para se contratar um seguro de Vida/Proteção financeira, é fazer a seguinte análise, em caso de nosso falecimento:

1. Qual é o valor de nossas despesas fixas mensais durante 24 meses?
2. Qual seria o valor das despesas com filhos na escola até que completem 18 anos?
3. Qual valor das dívidas que temos contratadas, e que ainda estão em pagamento?
4. Qual seria o valor de impostos, honorários de advogado, para desembaraçar os imóveis e vendê-los?

De posse destas respostas, temos como calcular através de um seguro de vida/seguro de morte/ Proteção financeira, o valor necessário para deixarmos nossos entes queridos em condição de recomeçarem suas vidas.

Quem ama, cuida!

Protege Seguros

Agostinho Miranda Júnior

Advogado, Corretor de Seguros e Consultor Financeiro

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